XXV Encontro de Padres e Teólogos naturais de Penafiel

No passado dia 18 de julho, reuniram-se, novamente, em convívio fraterno, os padres e teólogos naturais das terras de Penafiel, desta vez em Milhundos, terra natal de D. António Ferreira Gomes. Esta iniciativa anual celebrou as suas Bodas de Prata, foi o 25º encontro e contou com a presença de vinte sacerdotes nascidos no concelho, que exercem as suas atividades pastorais em diversas dioceses (Porto, Bragança, Lisboa e Beja). Os teólogos não estiveram presentes por se encontrarem em atividades no Seminário de Vila Real. O Sr. Bispo D. Manuel honrou-nos com a sua presença.

O encontro começou com o acolhimento às 11h, no adro da Igreja Paroquial de Milhundos. Fez-se a visita ao jazigo do Sr. D. António Ferreira Gomes e às 11,30 horas iniciou-se a Eucaristia com oração Intermédia. O P. Rodolfo introduziu a celebração lembrando que o 1º encontro no dia 18 de julho de 1994 foi nesta Igreja de Milhundos em memória do Sr. D. António donde era natural. Nesse dia a celebração foi presidida pelo Sr. P. Belmiro, monge beneditino, natural de Irivo. No dia 10 de julho de 2006, passados 13 anos, o encontro dos Padres e Teólogos voltou a se nesta Igreja. Presidiu à celebração o P. Rodolfo. A razão é que nesse ano celebrávamos o centenário do nascimento do Sr. D. António, que nasceu a 10 de maio de 1906. Hoje novamente voltou a ser nesta Igreja para celebrar o 25º aniversário destes encontros. Lembrou também que é momento de ação de graças por pelos 25 anos de sacerdócio do P. Leandro e 50 anos de sacerdócio do P. Afonso e José Cunha.

Presidiu o Sr. D. Manuel Linda, Bispo do Porto. Na homilia, partindo da própria expressão homilia, que significa conversa em família, em linguagem simples, mas profunda, realçou a atualidade destes encontros e o seu valor. Não podemos esquecer as nossas raízes, a nossa ligação à família, à terra que nos viu nascer, ao sol que nos aquece e à relação de uns com os outros. Não somos como os cogumelos sem raízes, disse D. Manuel. Seguidamente referiu o modelo de pastor que devemos ser nos dias de hoje. Apresentou o exemplo de Frei Bartolomeu dos Mártires, que foi bispo de Braga, cuja memória a liturgia celebrava nesse dia. Homem de cultura, participou no Concílio de Trento como figura de destaque. No entanto nele sobressaíam a simplicidade e a proximidade ao povo. Atendendo ás exigências da própria sociedade de hoje, o padre deve ser homem de cultura, deve fomentar a comunhão entre todos, viver na alegria e na esperança.

Terminada a celebração, seguiu-se a tradicional foto de conjunto.  O almoço foi servido no restaurante Penafidelis, onde também há 25 anos foi servido o almoço do 1º encontro de 1994. Durante o almoço foi lida uma mensagem vinda da Coreia do Sul do P. Marcos Coelho, natural de Paço de Sousa, ordenado na Sé do Porto em 2011, missionário da Consolata, que em 2016 participou nestes encontros dos Padres e Teólogos de Penafiel e espera estar no encontro do próximo ano.

A prova de que há comunhão entre padres e teólogos naturais das terras de Penafiel está no facto de em vinte e cinco anos consecutivos nunca se ter deixado de organizar e concretizar esta iniciativa, que visa fortalecer os laços de amizade entre todos os participantes, porque “nos irmana o mesmo sacerdócio ministerial, a mesma fraterna caridade de irmãos e, a acrescentar a tudo o mais, o vínculo ancestral à Terra Mãe, que nos viu nascer, as terras de Penafiel”.

Decidiu-se que o encontro do próximo ano será na paróquia da Capela, a 15 de julho de 2019, sendo o promotor do evento o Pe. Sousa Alves daí natural. O encontro do ano 2020 será na paróquia de Bustelo, sendo promotor o P. Sousa Barros daí natural.

(Inf: Padre Rodolfo)