A última Caminhada na Fé realizou-se no sábado dia 30 de junho até ao cimo da Serra de Valongo, junto à Capela de Santa Justa. Foram 4 as Caminhadas propostas pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil às zonas pastorais, todas elas com(o) “O discípulo amado”.
Esta última, com cerca de 300 jovens a participar da zona Pastoral grande Porto, estendia -se por zonas de montanha, mas também pela cidade de Valongo. Antes do caminhar propriamente dito, celebrou-se uma Vigília de Oração na Igreja de Nossa Senhora da Paz, em Alfena.
A Vigília de Oração invocava o Espírito Santo e levava os jovens a uma reflexão interior de procura, muito baseada nas palavras de Jesus, pelo Evangelho de João. Remetia-nos para vida nova junto de Jesus, pelo exemplo de João Batista, pelas palavras dirigidas à Samaritana, junto ao poço. Da luz às trevas, da noite ao nascer do sol, da sede ao saciar eterno, foi neste sentido que os jovens foram caminhando cerca de 14 km.
Na primeira paragem, STOP, “Se tens olhos para”, a proposta era: um momento de encontro pessoal — uma oportunidade para parar e “ver quem sou”; tal como a caminhar, a meta da vida desafia cada um, implica a dar passos e a pôr-se á prova. Recordava ainda, a reflexão, que cada jovem não estava sozinho, todos caminham juntos.
Segunda paragem: “o que guardas no coração?”, perguntava o guião. Refletia-se nas “pedras do caminho”, nos companheiros de viagem, como cada um encara os seus problemas no dia a dia, como se vê os problemas dos outros comparando com os seus. O desafio era cada jovem refletir sozinho: “Será que sou essa rocha digna de edificar uma casa para Deus? Ou sou uma casa feita de areia que se desfaz à primeira tempestade?”; “Será que sou essa rocha digna de edificar uma casa para Deus? Ou sou uma casa feita de areia que se desfaz à primeira tempestade?”, eram alguns dos pontos orientadores para reflexão.
“Liberta-te encontra-te!” era o tema da terceira paragem. Cada jovem era convidado a pensar na sua postura perante a vida. Dizia o guião: “Tu de nada ganhas se guardares o mal dentro de ti, no teu coração. Já colocaste aquilo que te pesa no coração nessa pedra que carregas. Liberta-te de tudo isso e coloca em Deus esse teu peso. Ele tudo perdoa e tudo transforma.”
Antes de continuar a caminhar e depois do merecido descanso e reforço alimentar foi tempo de oração (Taizé), que levou a um aconchego do coração e animo para caminhar.
Na paragem 4, o tema era “Posso ser uma luz que brilha?”; “Uma simples e pequena luz é o suficiente para se vencer uma grande escuridão”. Continuava, ainda, o guião, “Sermos felizes, mesmo sem razão aparente, é sermos a chama que ilumina e aquece os outros. Ser luz já é uma razão justa para se ser feliz! Então que nesta noite, que está prestes a terminar, caminhemos sendo luz para os outros, e com esta luz bem visível, para que chegue a todos.”
No fim, na Eucaristia era tempo do grande encontro da partilha. Depois dos 14 km, uma boa parte deles em subida acentuada, eis que os jovens tinham chegado ao alto da Serra de Valongo – Santa Justa. Cansados e molhados, devido a alguma chuva que caiu durante o caminho, os jovens estavam felizes. As partilhas, as paisagens, as orações e, até mesmo, as dificuldades do caminho, encheram os corações, não só dos peregrinos, mas também de todos aqueles que ajudaram e colaboraram para que mais uma caminhada tivesse forma e se realizasse.
No final, nas despedidas, muitos foram os agradecimentos a todos os envolvidos na organização de mais uma caminhada. Fazia-se, também, algum balanço, ao todo são mais de 1000 jovens que participaram nas Caminhadas na Fé que se realizaram este ano pastoral.
Os jovens da Diocese do Porto estão de parabéns e prontos a traçar novos rumos. A Diocese do Porto e toda a Igreja contam com os jovens da Diocese.
Ficava também no ar a novidade que nos próximo ano mantem-se o convite para caminhar, noutros locais, com outros temas e dinâmicas. (inf: SDPJ)