Jardim da Cordoaria, centro da cidade do Porto, noite de 28 de maio: em silêncio e recolhimento largas centenas de pessoas aderiram a uma vigília para dizer não à Eutanásia. Uma iniciativa de cidadãos que se quiseram manifestar em defesa da vida.
Inês Graça, da organização desta vigília de oração afirmou à VP que a “principal mensagem é não esquecer que a vida humana é um direito fundamental do indivíduo. O desespero e a dor existirão sempre e não será a legalização da Eutanásia e a validação do desespero e a oferta da morte que resolverão este problema” – assinalou.
“Será dignificar a vida humana, o amparo, o cuidado e o apoio na velhice e na solidão, juntamente com os cuidados paliativos e domiciliários que poderão minimizar a dor e modificar a sociedade para melhor” – afirmou Inês Graça que considerou ainda que seria bom que o tema tivesse ainda mais tempo de reflexão pois “os deputados não têm mandato para votar esta lei” – declarou.
De registar a presença de vários médicos e juristas nesta vigília pelo não à legalização da Eutanásia.
Segundo a Federação Portuguesa pela Vida houve outras manifestações de defesa da vida e pelo não à Eutanásia em Braga, Aveiro, Coimbra, Viseu, Guimarães, Barcelos, Vila Nova de Famalicão, Amares, Ponte de Lima e Vieira do Minho.