Realizou-se sexta-feira dia 20 de abril, em Amarante, zona Pastoral Nascente, a primeira Caminhada na Fé, proposta pelo Secretariado da Pastoral Juvenil a todas as zonas pastorais da Diocese. Esta primeira, de 4 caminhadas, foi organizada pelos assessores da zona Pastoral Nascente, na serra do Marão, com(o) o Discípulo Amado. Cerca de 300 participantes: grupos de jovens, grupos de escuteiros, animadores juvenis, assessores vicariais, entre outros que quiseram aderir a atividade, caminharam a partir da Igreja de S. Gonçalo, Amarante até ao Marão (Capela da Senhora da Amoreira).
A caminhada noturna, iniciou com uma Vigília de Oração e continuou com propostas concretas de reflexão e atividades, em grupo, durante o percurso. Na vigília recordava-se Isaías e José, os homens dos sonhos, durante a homilia dramatizada. Pretendia-se que se louvasse a luz que vence as trevas, para que nunca se deixe de sonhar e ter esperança. Na partida para a caminhada acenderam-se velas, todos se tornaram símbolos da luz de Cristo entre os Homens. Durante o percurso, os participantes eram desafiados a meditar e refletir no Evangelho de João e na última exortação apostólica do Papa Francisco, “Alegrai-vos e Exultai.” Tinham, ainda, como desafio “encher a mochila” com objetos ou “pessoas” ou “alguma coisa” que gostassem muito, para mais tarde irem aos poucos “libertando” e ir “deixando” essas “coisas/pessoas e ou objetos”. Pensar em tudo que temos ou devemos deixar, quais as pessoas ou coisas a que nos devemos desapegar.
Na primeira paragem, Igreja de Lufrei, a proposta era o grupo de partilha conhecer-se, como se conheciam os apóstolos, seguindo o Evangelho, “Os discípulos olhavam uns para os outros…”.
O grupo seguiu para a próxima paragem, também, animado pelas palavras do Papa Francisco, “Nesta constância de continuar a caminhar dia após dia, vejo santidade da Igreja militante.” E os jovens mostraram essa militância, durante o caminho, sempre alegres e corajosos.
Na capela de S. Bento, segunda paragem, a reflexão ia no sentido da “Provação e Solidão”, na “negação de Pedro”, nas tristezas do mundo, no sofrimento. Lia-se no guião, as palavras do Papa: “Gastam-se muitas energias para escapar das situações, onde está presente o sofrimento, julgando que é possível dissimular a realidade, onde nunca, nunca, pode faltar a cruz.” À partida para a terceira paragem, para Covelo do Monte, os grupos eram convidados a rezar o terço. Nesta etapa existia uma parte bastante difícil, o guião fazia pensar: “Depois de subir a parte mais difícil deste caminho com a ajuda de Maria notas-te diferença tê-lo feito a rezar ou não? Que nos impede de rezar a Maria mais vezes na nossa vida tornando as subidas mais suaves?” Foi para isto que Jesus “nos entregou a sua mãe”. Propunha-se, também, a construção de um texto de Ação de Graças a Deus para ser lido no Pós-Comunhão.
Na 4ª e última paragem, Parque da Lameira, recordava-se alegria. Alegria de João, que corria á frente de Pedro, para ver Jesus Ressuscitado. A alegria na santidade, “O santo é capaz de viver com alegria e sentido de humor”. Aqui os jovens deviam tirar uma fotografia que representasse alegria. Já bastante cansados, todos respondiam com animo aos desafios e reflexões, apesar de algumas desistências, o grupo mantinha-se alegre e confiante. A expetativa de ver nascer o sol no alto da Serra do Marão e o aproximar do fim da caminhada, fazia-os ter força para avançar.
Depois de cerca de 25 km de caminho, a subir a montanha, no alto do monte da Senhora da Amoreira, já depois do nascer do sol, a atividade encerrou com a Eucaristia. As palavras finais do Padre Jorge Nunes, animaram os que estavam mais esgotados e prostrados depois de tamanho desafio: “É um orgulho enorme, para mim, trabalhar convosco e ser diretor da Pastoral Juvenil, desta diocese. Muito obrigado.”
A próxima caminhada está marcada para dia 19 de maio, em Paços de Ferreira, Região Norte.