A Rede Nacional de Jovens Mulheres Líderes da Guiné-Bissau pediu, na semana passada, ao parlamento do país para criminalizar o assédio sexual: “É importante e urgente que a legislação guineense dê uma mensagem de que há comportamentos que não são aceitáveis, mas não é só a criminalização que resolve. São precisas medidas de educação e proteção da vítima”. Também são denunciados os abusos focados na mutilação genital feminina, casamento infantil e violência doméstica: “Este é o momento de parar de punir as mulheres pela sua sexualidade”. As mulheres guineenses representam cerca de 54% dos 1,7 milhões de habitantes deste país, onde mais de uma centena de militares e polícias têm recebido, desde fevereiro, formação sobre direitos das mulheres e igualdade do género.