
A Euronews, no passado dia 9 de março, dava realce à possibilidade de o presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, se encontrar com o presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-un. O convite terá partido do líder norte-coreano. A Casa Branca confirmou apenas “a abertura do Presidente “para se encontrar com Kim Jong-un em local e numa data ainda por determinar”. A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, afirmou aos jornalistas: “Temos uma grande esperança na desnuclearização. Entretanto, toda as sanções e a máxima pressão devem ser mantidas”. Chung Eui-yong, chefe da Segurança Nacional da Correia do Sul, portador do convite para este encontro, disse à comunicação social que “«o aperto de mão do ano» deverá acontecer em maio”. Referiu ainda:
“Kim Jong-un prometeu que a Coreia do Norte vai abster-se de realizar novos testes nucleares ou de mísseis. Percebe que a rotina de exercícios militares entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos tem de continuar e expressou um grande desejo de conhecer o Presidente Trump tão breve quanto possível. A Coreia do Sul, os Estados Unidos e os nossos aliados insistem na importância de não se repetirem os erros do passado”. Observadores internacionais acreditam que o encontro entre Donald Trump e Kim Jong-un “poderá marcar uma grande reviravolta na tensão que vinha a agravar-se na península coreana, sobretudo devido aos alegados testes nucleares realizados pela Coreia do Norte e reforçada com recorrentes ameaças aos Estados Unidos”.